Muitas pessoas se perguntam sobre a diferença entre UTI e CTI e quais são os critérios de internação nesses casos. Afinal, muito se ouve falar sobre essas áreas hospitalares, mas nem todos sabem o que elas realmente significam.
Pensando nisso, preparamos este guia com tudo o que você precisa saber sobre esse assunto.
Acompanhe e confira!
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Qual a diferença entre UTI e CTI?
De maneira geral, é correto dizermos que UTI e CTI dizem respeito à mesma ala dentro de um centro de atendimento, ou seja, um hospital. Esses espaços são focados em um atendimento intensivo, que visa restabelecer a saúde do paciente que está vivendo um estado crítico com relação à sua saúde.
Isso quer dizer que tanto em quesito de funcionalidade quanto de propósito, ambos possuem o mesmo objetivo e são unidades hospitalares dedicadas a fornecer cuidados intensivos para os pacientes. A diferença, portanto, reside na terminologia usada em diferentes regiões, como podemos ver a seguir:
- UTI (Unidade de Terapia Intensiva): Este termo é muito mais utilizado no Brasil e em países que adotaram a Língua Portuguesa como língua materna. Nesse espaço, os pacientes são tratados por uma equipe multidisciplinar de profissionais altamente qualificados.
- CTI (Centro de Terapia Intensiva): Possui a mesma função que a UTI, como já mencionamos, mas a terminologia “Centro” costuma ser mais utilizada em países com língua espanhola, como em alguns países da América Latina e, claro, na própria Espanha.
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Quais os critérios de internação na UTI e CTI?
É importante ter em mente que os critérios de internação na UTI e CTI variam de acordo com as regras e protocolos que são seguidos em cada hospital. Assim sendo, alguns casos podem ser considerados de tratamento intensivo em um centro de atendimento, enquanto em outros centros não seria.
Ainda assim, podemos listar alguns dos principais critérios que normalmente são levados em conta nesses ambientes:
- Instabilidade hemodinâmica: Pacientes que começam a apresentar instabilidade nos sinais vitais, como no caso da pressão baixa ou outros sinais nesse sentido.
- Insuficiência respiratória aguda: Pessoas que começam a apresentar dificuldade respiratória podem necessitar de um suporte ventilatório na UTI.
- Comprometimento neurológico grave: Acidentes Vascular Cerebral ou traumatismo craniano também são considerados casos de UTI.
- Distúrbios metabólicos: Distúrbios graves, como descompensação diabética, também é um critério para internação na UTI.
- Complicações pós-operatórias: Após cirurgias de grande porte, especialmente em casos de cirurgias cardíacas, neurológicas ou abdominais complexas.
- Trauma grave: Pacientes vítimas de trauma significativo, como politraumatismo, lesão medular ou lesões graves de órgãos.
- Monitoramento contínuo: Há casos em que os pacientes precisam de um monitoramento contínuo e frequente, além de intervenções importantes e imediatas, o que se torna um critério para internação na UTI ou CTI.
Em todos os casos, é a equipe de profissionais da saúde que indicará o melhor momento para que a internação venha a acontecer, sempre dentro dos critérios do hospital em questão. Em caso de dúvidas, converse com o seu médico sobre esse assunto e saiba mais.
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